Médicos lançaram manifesto em apoio a reeleição de Dilma. Ele pode ser acessado no site: http://www.medicoscomdilma.med.br/.
Leia abaixo a íntegra do manifesto
1. No nosso trabalho como médicos e médicas,
seja atendendo diretamente a população ou em outras funções no Sistema Único de
Saúde (SUS), percebemos claramente o impacto das políticas públicas nas
condições de vida do povo brasileiro nos últimos anos. Acompanhamos com empatia
e senso de responsabilidade as dores e a vida sofrida do povo, os ganhos
sociais e as alegrias do povo. Arregaçamos as mangas fazendo o nosso melhor. E
assim como participamos das transformações pelas quais o Brasil passou nos
últimos anos e não deixamos de nos posicionar em defesa dos interesses
nacionais, hoje novamente o fazemos.
2. Na saúde o saldo é positivo. Somos o maior sistema de saúde público
universal do mundo, com um SUS que pertence a 200 milhões de brasileiros. Com a
lei do Mais Médicos promulgada pela presidenta Dilma, hoje o país ampliou o
atendimento médico diretamente a 50 milhões de brasileiros. Além da ampliação
do acesso ao atendimento médico, numa só tacada a Lei do Mais Médicos ampliou
também o envolvimento dos serviços de saúde na formação dos jovens médicos e o
acesso ao ensino superior. Dilma efetivou como nunca a formação de
profissionais de saúde enquanto responsabilidade do Estado Brasileiro, como
previsto em nossa Constituição. Estamos diante da mais importante ação de
ampliação de acesso à saúde desde a criação do SUS.
3. A candidatura da presidenta Dilma Rousseff (PT) é a candidatura que
representa as mudanças que aconteceram no Brasil a partir das políticas sociais
desenvolvidas desde os governos Lula na saúde, educação, economia, diplomacia,
meio ambiente, geração de energia, na exploração do pré-sal, no combate a
miséria e a fome, direito à memória e à verdade, bem como na ampliação dos
direitos das minorias.
4. Esse ciclo de desenvolvimento trouxe grandes ganhos sociais, como redução
das desigualdades, melhoria dos indicadores de saúde (como a mortalidade
infantil, que reduziu enormemente), baixos índices de desemprego, ampliação do
acesso à saúde e educação, aumento da participação popular e da transparência
na gestão pública, redução do desmatamento florestal, reativação de vários
segmentos da indústria nacional, baixa inflação, aumento do investimento
público e importante redução dos juros da dívida pública.
5. As duas principais candidaturas da oposição, Aécio Neves (PSDB) e
Marina Silva (PSB) cada uma a sua maneira, flertam com a demagogia que tenta
esconder quais seriam as consequências para o país das políticas de governo que
ambos propõem com tanta semelhança, bradando “choque de gestão” de cá e “nova
política” de lá. Num Brasil que quer seguir reduzindo desigualdades sociais, e
ampliando e melhorando os serviços públicos não pode ser admissível propostas
econômicas que gerem desemprego, aumento de impostos, mais poder aos bancos,
perda dos aumentos anuais do salário mínimo ou violações dos direitos das
minorias.
6. Dilma é a presidenta que representa o novo ciclo para o Brasil. É um ciclo
democrático, com disposição para apoiar a ampliação da participação do povo nas
decisões do Estado brasileiro, e também uma Reforma Política que estabeleça no
mínimo: a) limites a influência do dinheiro dos bancos e das empresas sobre o
processo eleitoral (proibindo assim as suas doações para as campanhas
eleitorais), b) reduza as distorções que mantém certas populações
sub-representadas nos processos decisórios e c) avance nos mecanismos de
participação direta na democracia.
7. A disposição em promover tal Reforma Política ficou clara com o apoio ao
“Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema
Político” que colheu votos de 1º a 7 de setembro em todo o país e já aponta
para um novo cenário na luta dos movimentos sociais nos próximos períodos, onde
se quer mais participação social nas decisões sobre a Reforma Política.
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