...FARMACÊUTICOS COM DILMA

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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Brasil é referência internacional em Assistência Farmacêutica.

Matéria publicada no site da Federação Nacional dos Farmacêuticos sobre a fala do Ministro Chioro no 1o Congresso Farmácia Estabelecimento de Saúde  (http://www.fenafar.org.br/fenafar/component/k2/item/7876-chioro-afirma-que-brasil-%C3%A9-refer%C3%AAncia-internacional-em-assist%C3%AAncia-farmac%C3%AAutica), 

Na palestra magna do 1º Congresso Farmácia Estabelecimento de Saúde, o ministro da Saúde afirmou que o Brasil é referência internacional em AF. 

por Renata Mielli - 
Título original : Chioro afirma que Brasil é referência internacional em Assistência Farmacêutica

“Um dos desafios centrais do nosso sistema nacional de saúde é conquistar avanços na política de assistência farmacêutica”, com esta afirmação o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, abriu sua participação no Congresso Farmácia Estabelecimento de Saúde, na última sexta-feira (17).

Promovido pelo Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, com apoio da Federação Nacional dos Farmacêtuicos, do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo, do Conselho Federal de Farmácia e da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais.

Partindo da definição de que a Assistência Farmacêutica é um “conjunto de ações voltadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial, visando o acesso ao seu uso racional”, Chioro descreveu ao longo de sua palestra as ações e programas que estão possibilitando à sociedade ter acesso à Assistência Farmacêutica, ressaltando o papel indispensável do profissional farmacêutico para a efetivação deste direito.

Ele citou, por exemplo, o artigo 6º da Lei Organica da Sáude que compreende o papel central do farmacêutico no contexto de assegurar o uso racional do medicamento. “O medicamento pode ser deletério se não for acompanhado de um conjunto de saberes e práticas do seu uso por um profissional qualificado. Não é só a questão do uso racional, mas a segurança dos nossos pacientes”, afirmou o Ministro da Saúde.

Ele alertou, ainda, que apesar da responsabilidade do farmacêutico, cuidar da segurança dos pacientes não pode ser atribuição só do profissional da farmácia, mas de todos os profissionais da saúde. “Porque hoje estamos muito vulneráveis, já que a nossa história coloca o uso do medicamento como um produto, no mesmo nível de outros produtos de mercado, o que pode trazer danos a saúde”, alertou Chioro numa crítica a visão mercadológica que ainda orienta toda a cadeia produtiva do medicamento.

Avanços

O primeiro e mais importante avanço a ser reconhecido, segundo Chioro, é a própria existência da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, que foi criada em 2004. “Essa discussão ainda está engatinhando na maior parte dos países do mundo, não há perspectivas de sistemas universais com a inclusão da Assistência Farmacêutica”, informou o Ministro, que mais uma vez reiterou que na maior parte do mundo, o medicamento e as farmácias estão “nas mão do mercado”, ou seja, “quem tem dinheiro, tem acesso e isso marca um padrão de iniquidade muito injusto”. Portanto, de acordo com o Ministro, neste campo o Brasil é vanguarda internacional e a Política de Assistência Farmacêutica instituída no país têm sido referência para outros países.

Um dos fatores fundamentais para o sucesso da política de Assistência Farmacêutica, para Chioro, “é que ela não pode ser considerada uma política a parte do Sistema Nacional de Saúde, como em outros países. Aqui, nós compreendemos que o cuidado tem que ser integral e a Assistência Farmacêuticas é um dos elementos constitutivos desse cuidado”, explicou.

Chioro citou algumas algumas ações que compõem a Política Nacional de Assistência Farmacêutica:

A criação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos
A criação da Comissão Nacional de Incorporação Tecnologica
A criação do Aqui tem Farmácia Popular, que já atende 52 milhões de brasileiros
A expansão da oferta da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS – nas unidades estaduais e municipais de Saúde

O ministro abordou, também, os estudos de farmacoepidemiologia “que vão possibilitar a ação de proteção sanitária, e isso é cada vez mais uma responsabilidade dos municípios de colocar no centro das nossas ações de saúde pública a perspectiva de segurança do paciente e praticar cada vez mais o uso racional de medicamentos”.

Chioro também mostrou como se deu a evolução do financiamento da Saúde no país, que desde 2003 cresceu 78%. “Em 2010 o governo investiu 6,9 bilhões com Assistência Farmacêutica. Em 2014 este valor subiu para 12,4 bilhões, e aqui estou me referindo apenas aos recursos federais, provenientes do Ministério da Saúde, sem contar os recursos municipais, estaduais e privados.

O ministro também ressaltou o papel da qualificação da Assistência Farmacêutica, “para nós se transformou um grande desafio em todo o país. Não podemos entender a Assistência Farmacêutica apenas como dispensação de medicamentos”, afirmou. Nesta frente, o destaque é para o QualifarSUS voltado para a estruturação das farmácias e serviços farmacêuticos no SUS que em dois anos já contaram com um investimento de 92 milhões de reais. “O projeto nos ajuda a identificar os gargalos de infraestrutura, priorizando o que é essencial a ser qualificado e passa a contar com esse apoio para reordenar o processo de trabalho, que é essencial para que os farmacêuticos e os usuários possam ter uma assistência mais qualificada”.

Farmácia Popular

Um dos programas mais bem avaliados do governo federal está no escopo da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, o Aqui Tem Farmácia Popular. “Hoje são disponibilizados 113 itens na rede pública e nas drogarias particulares 25 itens. Temos 31,8 mil farmácias participando do programa e um investimento público de 2,6 bilhões de reais em 2014, que se integram com outras estratégias

Chioro mostrou como outros programas do governo, em particular o Mais Médicos – que disponibilizou a 50 milhões de brasileiros que não tinham acesso à assistência médica a possibilidade de contar com uma equipe de saúde com a presença do médico – impactam no programa farmácia popular. “A presença de um médico exige da Assistência Farmacêutica um padrão de resposta”, ressalta.

Incorporação de tecnologia é economia para o Estado

O ministro também trouxe dados que mostram como a criação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica impactou positivamente para fosse mais ativo na incorporação de tecnologia e para reativar a produção nacional de medicamentos, uma área da indústria nacional que foi praticamente aniquilada nos anos 90.

Houve uma ampliação do número de itens da Relação Nacional de Medicamentos – RENAME, que cresceu 47% saindo de 550 itens para 810 em 2014.

Chioro informou que há em curso, no país, 104 parcerias de desenvolvimento produtivo, envolvendo acordos que prevêem desenvolvimento de 101 produtos, com produção de medicamentos biológicos. São 26 biofarmácos que trarão uma economia de R$ 4,1 bilhões ao ano em compra públicas para o Brasil.

Um exemplo dado pelo ministro é o da Vacina para o HPV, que custava ao governo 1000 reais para garantir 3 doses. Por conta da política de transferência tecnológica e o investimento no Butantan fomos capazes de introduzir essa vacina no calendário ao custo de 14 dólares por dose. Algo em torno de 130, 140 reais para as 3 doses, porque nós fizemos uma política de desenvolvimento produtivo.

Então, conclui o Ministro, a economia entre 2010 e 2013 já nos deu um ganho de 1bilhão 386 milhões de reais, o que nos permitiu aumentar a oferta e incorporar outros produtos à lista. “Para que o SUS possa garantir acesso é preciso baixar custos, garantindo que com o recurso existente possamos comprar mais e melhor, e o modelo de compra centralizado tem permitido essa redução de custo, já que poucos países, aliás nenhum país tem um mercado que te permita jogar o preço lá embaixo.

Ao final, Chioro elogiou os farmacêuticos pela “seriedade como vocês têm conduzido a questão da Assistência Farmacêutica buscando o interesse da categoria, mas sem amesquinhamento, olhando sempre o melhor para o Brasil e para o SUS.


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Propostas de Aécio para Saúde.

Publicado no site: http://www.anpg.org.br/?p=6560

Um elogio ao atual governo com submissão as vontades corporativistas de uma parte da categoria médica

Por Dalmare Oliveira Sá¹ e Laís Moreira Silva²


O programa de governo do candidato Aécio neves não traz modificações radicais no modelo atual de saúde do país. Dentre os temas propostos, estão a regionalização e a criação de redes de atenção a saúde claras contribuições do Sanitarista e apoiador do candidato Eugênio Vilaça (que é colaborador do atual governo), contudo, o programa trata como se estas iniciativas já não existissem e fossem ações prioritárias do atual governo. As redes de atenção assistenciais propostas por ele são urgência e emergência, materno-infantil, hipertensão e diabetes, da saúde do idoso e da saúde mental, todas já existem com nomes amplamente divulgados tais como Rede Cegonha e Rede de Atenção Psicossocial, estão em fase de implantação.

Além disso, o seu programa não trata diretamente de nenhuma melhora a rede de prevenção. Diz apenas que deve ser melhorada o que comprova a ausência de visão estratégica sobre um tema tão importante. Não fala sobre Educador Físico nas equipes de saúde da família nem sobre as academias ao ar livre por exemplo que expandiram as fronteiras do esporte e passaram a ser questão de saúde.Dentre os campos mais problemáticos temos a desconstrução do programa mais médicos do seu atual modelo, pois os médicos estrangeiros fariam o exame revalida, o que permitiria aos mesmos atuarem em qualquer das regiões do Brasil, o que não permitiria a alocação em áreas prioritárias de saúde. O programa é falacioso quando traz que os médicos brasileiros foram desvalorizados, ele não se atém a realidade das fases de implantação do programa mais médicos e não cita o PROVAB nem as políticas que o cercam.

Dentre os pontos preocupantes temos também a desburocratização das agências reguladoras ANS e ANVISA, onde ele não fala o que fará, apenas que fará. Como em todas as áreas a meritocracia dá um tom chave na saúde, bem como uma forte lógica de produtividade principalmente na Atenção Básica. O cuidado aos usuários de Drogas esta tratado em forma de combate, não sendo coerente com o atual modelo de cuidado. Além destes pontos, o programa de governo cita uma única profissão de saúde apenas a medicina, não tendo “visão estratégica” para nenhuma outra além desta, nem as residências em área de saúde (multiprofissionais e uniprofissionais) são citadas.

Temos ainda o fortalecimento da filantropia, rede privada conveniada e organizações sociais como meta. E incentivo a criação de consultórios populares (sem deixar claro que são gratuitos, mas dando a entender que não serão) por meio de financiamento público do Ministério da Saúde e BNDS. A forma como o candidato trata a saúde no Brasil é bastante preocupante, pois o mesmo demonstra não compreender (ou desconhecer) o status quo de como esta organizado o SUS hoje no país.

Na assistência farmacêutica, ele propõe a criação do programa Farmácia do Brasil, onde ficariam os medicamentos da atenção básica, bem como criação de um sistema que acompanhe a logística e o consumo de medicamentos. Esta visão retrógrada afasta o farmacêutico da equipe de atenção básica, podendo dar suporte farmacológico a todo e qualquer paciente sempre que necessário; bem como fica explícito que o atual candidato e sua equipe desconhecem o Sistema Nacional de Assistência farmacêutica – Hórus.

De uma maneira geral o programa do governo do candidato não faz uma crítica ao modelo de SUS que a Presidenta Dilma tem implantado, é uma cópia clara deste modelo, traçando um aprofundamento sem base na realidade, já que a maior parte do falado já existe, mas é tratado de maneira como se não existisse. Contudo, Aécio irá sem dúvida combater o modelo atual do Mais Médicos, buscando a valorização unicamente da profissão Médica. Além de explicitar sua simpatia a formas de privatizações do SUS como as Organizações Sociais.

1   1- Farmacêutico e Diretor de Saúde ANPG.
2- Educadora Física



Mensagem enviada para profissionais de saúde, sobre Portaria MERCOSUL, é mentira!

Queremos nos dirigir aos profissionais e estudantes de saúde que receberam a seguinte mensagem: 

¨DILMA aprovou uma portaria que autoriza o exercio da profissao de profissionais formados no mercosul SEM REVALIDAÇÃO DO DIPLOMA! 

As profissões que foram autorizadas a trabalhar livremente no Brasil são: Médico, Farmacêutico, Dentista, Enfermeiro, Nutricionista, Psicólogo, Fisioterapeuta e Fonoaudiólogo!

Todos formados no exterior sem revalidar o diploma no Brasil... 


É preciso esclarecer que essa mensagem é FALSA! Fazem isso pois querem explorar o período eleitoral com mentiras para que não votem em Dilma. 


Nota de esclarecimento – Portaria Mercosul


ESCLARECIMENTOS TÉCNCICOS

O Ministério da Saúde fez uma NT explicativa sobre o assunto: 


O Ministério da Saúde esclarece informações referentes à Portaria Nº 734/2014, que aprova a lista comum de 9 profissões de saúde que são reconhecidas por todos os Estados Partes no Mercosul, e à Portaria Nº 735/2014, que aprova a Lista de 38 Especialidades Médicas Comuns no MERCOSUL publicadas pelo Ministério da Saúde no dia 5 de maio de 2014.   

As referidas portarias tão somente reconhecem uma relação das especialidades médicas e profissões de saúde nos Países Membros do MERCOSUL. São parte de um processo no qual os Ministérios de Saúde dos Estados Partes do Mercosul vêm trabalhando para a adequação dos temas de saúde ao Protocolo de Montevidéu aprovado pela Decisão Nº 12, do Conselho do Mercado Comum de 23 de julho de 1998. 

Os países membros apresentaram propostas de reconhecimento mútuo das profissões e especialidades que foram consensuadas e aprovadas no âmbito das reuniões do Subgrupo de Trabalho Nº 11 “Saúde” do MERCOSUL. Neste caso específico, as Portarias 734 e 735 de 5 de maio de 2014 foram tratadas no âmbito da Subcomissão de Desenvolvimento e Exercício Profissional.  

As referidas Portarias não alteram a legislação vigente de modo que não autorizam a livre-circulação e exercício profissional desses profissionais dos Estados Partes do MERCOSUL ou de outros países que queiram atuar no Brasil na área da saúde. 

No Brasil, em se tratando de diplomas expedidos por universidade estrangeira, é indispensável a revalidação (ressalvados os casos previstos em acordo cultural entre o Brasil e o país de origem do diploma), consoante o disposto no art. 48, § 2º da Lei nº 9.394/96, regulamentada pela Resolução CNE/CES nº 1/2002, que estabelece o seguinte procedimento:

·        Identificação da universidade, autorizada pelo CNE, que ministre curso semelhante ou afim ao curso a ser revalidado;

·        Abertura de processo diretamente na instituição escolhida, com a apresentação de documentos contendo: carga horária, currículo, programas e ementas das disciplinas cursadas, e histórico escolar do postulante;

·         Análise do processo e decisão tomada por comissão de especialistas da área, designada pela instituição;

·         Registro do diploma. 

O processo de revalidação poderá incluir, ainda, a obrigatoriedade de estudos complementares, exames e provas específicas, de acordo com a instituição, que tem autonomia para essa exigência. 

Brasília, 26 de maio de 2014.


Não se deixe enganar. Divulgue entre seus amigos! 


Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/sgtes/noticias-sgtes/13000-nota-de-esclarecimento-portaria-mercosul

Mais depoimentos de farmacêuticos que votam em Dilma!



E o e-mail do Blog "Farmacêuticos com Dilma" não para. São inúmeras manifestações de apoio chegando. Farmacêuticos de todo do Brasil dizem porque votam em Dilma. Diferente de outros que clamam para que não votem em Dilma, pregando o ódio, utilizando a estratégia da desinformação ou simplesmente usando o "FORA", no nosso blog os farmacêuticos dizem que votam e porque votam. Seguem mais 2 depoimentos:

ANTONIO BONFIM




MANOEL ROBERTO DA CRUZ SANTOS

O vídeo está disponível no facebook através do link: https://www.facebook.com/video.php?v=758485020884956&set=vb.100001703946492&type=2&theater

Abaixo o texto na íntegra do vídeo gravado por Manoel Roberto: 

"Aos meus amigos farmacêuticos, ex-alunos, colegas de profissão e militantes da consolidação e qualificação da Assistência Farmacêutica (A.F.).


Temos caminhado juntos nesta luta pelo reconhecimento da A. F como uma valorização da Integralidade na Atenção à Saúde dos brasileiros.



Nossa luta não é recente. Nasceu da compreensão de uma geração de sonhadores, que na década de oitenta, marcharam de vários estados brasileiros em direção a Brasília e, na VIII CNS, plantamos a 1ª semente do que compreendíamos ser uma desejada A. F aos brasileiros: INTEGRAL E HUMANIZADA.



Veio a Constituinte, a formalização do SUS na década de 90 e em 1993 ajudamos a definir, no governo de Itamar Franco, o Decreto 793, que estabelecia a 1ª normatização no País para o medicamento genérico e a devida denominação genérica.



Não nos abatemos quando FHC e José Serra enterraram este Decreto em 1998 com o Cavalo de Tróia da Lei dos Genéricos e toda uma legislação entreguista das Patentes sobre os medicamentos.



Acumulamos forças necessárias para, a partir de 2003, no 1º Governo Lula, já no Ministério da Saúde, começarmos a organizar a A.F. com a formalização do DAF/SCTIE. A partir daí desencadeamos a concretização de uma política de A.F. exitosa no setor de medicamentos.

Farmácia Popular do Brasil.


Garantia de acesso a todos os medicamentos necessários para a cobertura de doenças desde a dimensão da Atenção Básica, passando pela total cobertura no tratamento da DST/AIDS, até ao tratamento integral das doenças raras e complexas (componente excepcional e especializado)


Financiamento da produção nacional de medicamentos por meio da transferência de tecnologia e investimento aos laboratórios da Rede pública.


 Desenvolvimento do Sistema Nacional de Gestão da A. F. (Sistema Hórus)



Criação do Planejar é Preciso



Criação do Qualifar-SUS, com o financiamento da qualificação da A.F. para mais de 3000 municípios participantes do Brasil sem Miséria



Reconhecimento pelas equipes de saúde da necessidade em contar com o profissional farmacêutico na orientação e cuidado no uso dos medicamentos pelos usuários.



Enfim, programas que não só proporcionaram o acesso aos medicamentos pela totalidade dos brasileiros, independente de sua classe social, como também na estruturação destes serviços com o objetivo de qualificar a A. F.



Depois de 12 ANOS de governos que sempre compreenderam a necessidade de valorizar e garantir o acesso aos medicamentos com qualidade corremos um sério risco de vermos todas estas conquistas serem negadas à população brasileira.



Precisamos consolidar todo este avanço e valorização da A. F. Brasileira. Entendo que só conseguiremos avançar na construção desta importante história coletiva e relevantes conquistas socias com a ELEIÇÃO DE DILMA POR MAIS 4 ANOS". 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Novos vídeos de farmacêuticos em apoio a Dilma!

A cada dia aumenta o número de farmacêuticos(as) e estudantes de farmácia que dizem: VOU VOTAR EM DILMA! Temos recebido inúmeras manifestações de apoio, seja por pedidos de assinaturas no manifesto de apoio a candidatura de Dilma, seja por depoimentos e também por vídeos. Abaixo mais dois vídeos: duas lideranças do movimento farmacêutico, que ajudaram na construção da Política Nacional da Assistência Farmacêutica. 

JOSÉ MIGUEL DO NASCIMENTO  JR. - Farmacêutico de Santa Catarina.



RILKE NOVATO PÚBLIO - Farmacêutico de Minas Gerais. 


Pesquisa demonstra importância da Política Nacional de Assistência Farmacêutica

O texto abaixo foi escrito pela farmacêutica Karen Sarmento Costa. Leitura obrigatória para ressaltarmos a importância da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, criada em 2004, no Governo do Presidente Lula:


"A melhor avaliação dos resultados da Política de Assistência Farmacêutica, desde a sua publicação em 2004, que é uma das Política Públicas que MAIS avançou nos últimos 10 anos, está traduzida nos resultados da PNAUM.

Vamos destacar pontos importantes:

1. PNAUM - Pesquisa Nacional sobre acesso, utilização e promoção do URM é uma pesquisa institucionalizada e encomendada pelo Ministério da Saúde com objetivos definidos e públicos pela Portaria Nº 2.077, DE 17 DE SETEMBRO DE 2012;

2. Foi realizada por 11 Instituições de Ensino Superior, universidades federais e estaduais de vários estados, com pesquisadores renomados na área de epidemiologia, saúde coletiva e assistência farmacêutica, garantindo e respeitando autonomia na construção, coleta e análise dos resultados;

3. A pesquisa está organizada em duas estratégias: inquérito populacional (realizado em 2013/2014) e avaliação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica (em andamento).

4. Foram entrevistadas em todos os estados mais de 41.000 pessoas no domicílio, garantindo uma representação amostral para a população brasileira, sendo o primeiro grande inquérito domiciliar específico para avaliar as Políticas Farmacêutica no Brasil;

5. Os primeiros resultados apontam:

- Acesso total a medicamentos para Hipertensão e Diabetes superior a 90% a brasileiros com mais de 20 anos;

- Mais de 70% dos medicamentos para Hipertensão e Diabetes foram obtidos sem custos pelos brasileiros;

- Mais de 60% dos medicamentos para Diabetes e 58% dos medicamentos para Hipertensão foram obtidos no SUS

- Não foram observadas diferenças no acesso a medicamentos para Hipertensão e Diabetes entre as classes econômicas.

6. A partir desses e dos demais resultados a serem analisados e divulgados, teremos MAIS e MELHORES condições PARA AVANÇARMOS na implementação da Assistência Farmacêutica no país, conhecendo de fato como a população brasileira acessa e utiliza os medicamentos.

7. Além do esforço do Governo Federal para ampliar de forma expressiva o financiamento para a Política de Assistência Farmacêutica no país, estamos preocupados em qualificar os serviços prestados e o acesso a medicamentos pela população. Por isso, pesquisas como a PNAUM poderão ser instrumentos poderosos para os gestores do SUS avaliarem os novos rumos dessa Política Pública".

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Farmacêuticas parlamentares dizem: votamos em Dilma!

Farmacêuticas parlamentares reafirmam seus votos em Dilma Rousseff. Mulheres de luta que declaram seus votos não em uma Presidenta apenas, mas em um projeto de defesa da soberania nacional, em defesa do povo brasileiro e por uma assistência farmacêutica enquanto direito da população! 


VANESSA GRAZIOTTIN - Farmacêutica. Senadora pele Estado do Amazonas.





JUSSARA CONY - Farmacêutica. Vereadora no Município de Porto Alegre





Farmacêuticos(as) gravam depoimentos: porque voto em Dilma...

Farmacêuticos, farmacêuticas e estudantes de farmácia de todo o Brasil manifestam seu apoio a Dilma Rousseff. São jovens que ouviram como era o passado, e não querem retrocesso. São os mais experientes, que viveram na pele o período anterior. São profissionais que sabem a diferença de exercer a profissão nos últimos 12 anos e como era na década de 90. São pessoas que reconhecem os avanços ocorridos após a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, aprovada no Conselho Nacional de Saúde no Governo do Presidente Lula. Enfim, são brasileiros e brasileiras que reconhecem os avanços sociais ocorridos nos últimos anos. Parabéns aos colegas que fizeram parte deste primeiro bloco de depoimentos. 

Grave também um vídeo...demonstre o porque vota em Dilma Rousseff. Envie seu email para farmaceuticoscomdilma@gmail.com

Vejam os depoimentos nos vídeos abaixo: 


DEBORA MELECCHI






RONALD FERREIRA DOS SANTOS




DALMARE ANDERSON SÁ







domingo, 19 de outubro de 2014

Farmacêutica apresenta motivos para votar em Dilma

Extraído do facebook. Postagem de Karen Costa. 


"Alguns motivos porque eu farmacêutica, especialista, mestre e doutora em Saúde Coletiva vou Votar em DILMA:


Financiamento Federal para a aquisição de medicamentos:


- 2003: 1,9 bilhões – 2014: 12,4 bilhões –> MAIS de 80 bilhões em 10 anos



- Assistência Farmacêutica na Atenção Básica: 1999: R$1,00 per capita. Hoje R$5,10 per capita


Estruturação, Fortalecimento e Qualificação dos serviços farmacêutica na Atenção Básica:

- Criação e implantação do Sistema Hórus em mais  de 1250 municípios brasileiros


- Criação do 1º Programa Federal para qualificação da Assistência Farmacêutica no SUS com investimentos NOVOS nas farmácias e CAF dos municípios brasileiros – QUALIFAR-SUS



  • 1582 municípios do Plano Brasil Sem Miséria habilitados no QUALIFAR-SUS

  • MAIS de 92 milhões investidos na estruturação dos serviços farmacêuticos no SUS (recursos novos de capital e custeio)

  • Educação: MAIS de R$26 milhões - oferta de 10.800 vagas de especialização ou educação permanente de farmacêuticos e outros profissionais de saúde


  • Pesquisa: Institucionalização da PNAUM – Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do URM para avaliação do acesso e uso de medicamentos pela população brasileira com excelentes resultados"





sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Imagens de farmacêuticos(as) que apoiam Dilma!

De Norte a Sul do Brasil, farmacêuticos(as) e estudantes de farmácia manifestam apoio a reeleição de Dilma Rousseff. Sabem que o Brasil mudou nos últimos anos e a assistência farmacêutica foi valorizada como nunca. Eles dizem, mas nessa postagem decidimos "mostrar" seu apoio. Quer ter sua foto publicada no blog?  
Envie para farmaceuticoscomdilma@gmail.com 



























quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Deputados eleitos do PSOL declaram voto em Dilma Rousseff no segundo turno.


DO SITE MUDAMAIS -  http://mudamais.com/daqui-pra-melhor/deputados-eleitos-do-psol-declaram-voto-em-dilma-rousseff-no-segundo-turno

Na manhã desta sexta-feira (10), quatro deputados federais eleitos pelo PSOL declararam voto em Dilma. Segundo nota publicada no perfil oficial deles no Facebook, diante do quadro que se formou para o segundo turno, Edmílson Rodrigues (PSOL/PA), Chico Alencar (PSOL/RJ), Jean Wyllys (PSOL/RJ) e Ivan Valente (PSOL/SP), declaram voto em Dilma. Os deputados destacaram que independentemente da vitória de Dilma, manterão a postura do partido de fazer oposição ao governo federal, mas que não podem permitir o retrocesso com uma vitória do tucano Aécio Neves (PSDB). 




Leia o texto completo logo abaixo:

DEPUTADOS FEDERAIS ELEITOS DO PSOL E O 2º TURNO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

1. Um pleito em segundo turno, quando nosso projeto partidário não está ali representado, é mais uma eleição do não do que do sim;

2. O PSOL vê com preocupação o avanço conservador no Congresso Nacional, com a votação expressiva de representantes da ultradireita, do fundamentalismo, do corporativismo empresarial e latifundiário, do ruralismo antirreforma agrária e violador dos direitos indígenas, do patrimonialismo, do discurso de ódio à diversidade e aos direitos humanos, do clientelismo dos currais eleitorais;

3. No plano nacional, há uma divisão na sociedade, com os setores mais à direita, do privatismo total, da corrupção estrutural e sistêmica, de parte significativa da mídia grande e dos avessos à participação popular alinhados com Aécio, isto é, com PSDB, DEM, PTB, PSC; de outro, com as evidentes contradições do PT e do governo Dilma, assemelhado aos tucanos até na continuidade da corrupção, alinham-se movimentos, personalidades e partidos com viés mais progressista;

4. Para nós, do PSOL, nossa missão principal nesta disputa eleitoral encerrou-se no 1º turno, no qual, nos estado e no país, com Luciana Genro, afirmamos nossas propostas programáticas básicas e um novo modo de fazer campanha política, sem os aparatos enganosos das candidaturas milionárias, prisioneiras de empreiteiras, bancos, frigoríficos e mineradoras que as financiam;

5. Sem qualquer intenção de participação num eventual novo governo ou de formar 'base de sustentação' a ele, manteremos nossa condição de oposição programática de esquerda, seja qual for o(a) presidente eleito(a), preservando assim, nossa posição crítica, fiscalizadora e propositiva;

6. Diante da composição de forças políticas e sociais que se constituiu, com os vínculos entusiasmados dos setores mais conservadores e retrógrados com a candidatura tucana, e do retrocesso que isso pode representar, dentro dos marcos aprovados pelo PSOL em Resolução divulgada em 8/10, declaramos nosso voto em Dilma;

7. Seguiremos na luta, nas ruas, nas redes e nos parlamentos, por Reforma Política com participação popular, por Reforma Tributária que grave os mais ricos, por políticas de superação estrutural da desigualdade social e inter-regional, pela auditoria da dívida, pelo combate a todas as discriminações, por uma política externa independente da hegemonia estadunidense e por um Brasil livre, soberano, justo, igualitário e fraterno.

Brasília, 10 de outubro de 2014



Edmílson Rodrigues (PA)
Chico Alencar (RJ)
Jean Wyllys (RJ)
Ivan Valente (SP)
DEPUTADOS ELEITOS PELO PSOL

CARTA DE DILMA AOS TRABALHADORES DA SAÚDE E USUÁRIOS DO SUS



"O tema Saúde deve ser tratado com a responsabilidade e a prioridade que a população exige. O assunto está presente no período eleitoral como uma das principais preocupações dos brasileiros. Assim, o que se espera dos candidatos à Presidência da República é uma proposta séria, estudada e adequada para seguir enfrentando os desafios e assegurar acesso a serviços de qualidade para todos.

Uma medida corajosa e inovadora que nos permite avançar nessa direção é o Mais Médicos, que fortaleceu a base do sistema de Saúde, a atenção básica, com 14.462 novos médicos, atendendo a 50 milhões de brasileiros na maior parte dos municípios do Brasil. Hoje, 75% dos médicos do programa estão nas periferias das grandes e médias cidades, nas áreas quilombolas, rurais e indígenas e em locais de difícil acesso.

Embora o candidato Aécio Neves prometa continuar o Mais Médicos, suas propostas o inviabilizam. Ele afirma que somente participarão médicos formados no país ou aprovados pelo exame nacional de validação dos diplomas obtidos no exterior, o Revalida. O número de aprovados anualmente pelo Revalida, no entanto, é insuficiente para atender a população. No Mais Médicos, demos preferência para os médicos brasileiros e os que passaram no exame, mas com eles só conseguimos preencher 12% das vagas necessárias.

A lógica central do Mais Médicos é fixar o médico onde ele é mais necessário. Com o Revalida, os médicos podem trabalhar em qualquer serviço privado ou público, não necessariamente no SUS, nos postos de saúde e nos locais onde a população mais precisa. Seriam milhares de médicos a menos no atendimento; um retrocesso em um programa com forte aprovação popular.

Para acabar de vez com a falta de médicos no Brasil, até 2017 serão criadas 11,5 mil vagas de graduação em Medicina e outras 12,4 mil vagas de residência médica. Já foram autorizadas 4.393vagas de graduação e, no meu governo, são 4.877 novas vagas de residência médica. Com a interiorização dos cursos de Medicina, combinada com a política de cotas nas universidades públicas, e do Prouni e do FIES nas universidades privadas, jovens de regiões carentes poderão finalmente realizar o sonho de se tornar médicos e cuidar da própria gente.

Além de estruturar e garantir qualidade na atenção básica, dobrando seu financiamento, criando o Mais Médicos e garantindo recursos para 26 mil obras nos postos de saúde, avançamos em muitas outras áreas da saúde e vamos avançar mais. Com o SAMU, garantimos cobertura para 150 milhões de brasileiros. Nos próximos quatro anos, a cobertura do SAMU chegará a 100% da população. Complementando essa rede, estão em funcionamento 364 UPAs e outras 579 serão concluídas com recursos federais.

Saldamos uma dívida histórica ao ampliar o acesso à saúde bucal com o Brasil Sorridente, que já atende 81,5 milhões de brasileiros. Agora vamos oferecer atendimento bucal em todos os postos de saúde. Nos últimos oito anos, mais de 2,1 milhões de brasileiros já receberam próteses dentárias.

Com o Saúde Não Tem Preço garantimos medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma para mais de 26 milhões de pessoas, sem contar a ampliação do acesso a medicamentos gratuitos nas farmácias e nos postos de saúde do SUS.

Também na promoção e prevenção temos importantes conquistas. Somos hoje um dos poucos países do mundo a oferecer de graça todas as 14 vacinas propostas pela Organização Mundial da Saúde.
Esses resultados são muito diferentes daqueles apresentados pelo candidato Aécio Neves e por seu partido em Minas Gerais. Em 12 anos, o PSDB não entregou nenhum dos nove hospitais regionais prometidos e deixou o Estado com a terceira pior cobertura do SAMU no Brasil.

O candidato do PSDB promete agora criar a carreira nacional dos médicos, mas não a criou em Minas. Ao contrário, quando deixou o governo os médicos de Minas Gerais tinham um dos piores salários do Brasil. Aécio também promete aumentar o financiamento da Saúde (sem dizer a fonte de recurso), mas em seu período como governador não aplicou no Estado o percentual mínimo de financiamento à Saúde previsto na Constituição.

Em época de eleição, muitas promessas são feitas, mas é preciso comparar quem tem a capacidade e de fato vem realizando as mudanças e aquele que ainda está devendo ao povo brasileiro!

Diferentemente do governo tucano em Minas Gerais, no governo federal cumprimos integralmente o que está previsto na lei. Entre 2003 e 2014 praticamente triplicamos os gastos com ações e serviços públicos de Saúde, sendo que os valores aplicados passaram de R$ 27,2 bilhões para R$ 91,6 bilhões anuais. Em termos reais, trata-se de um crescimento de 86%. E garantiremos recursos novos para a Saúde, como os já aprovados 25% dos royalties do pré-sal.

Sabemos que há muito a fazer. Enfrentamos o desafio da atenção básica e agora, com o Mais Especialidades, levaremos a todo Brasil os serviços de cuidado integral, com consultas e exames especializados, do diagnóstico às cirurgias. Além disso, ofereceremos transporte para os pacientes até os locais de consultas e exames, que serão previamente agendados por meio de centrais de regulação. O Mais Especialidades, realizado em parceria com Estados e municípios, vai complementar o atendimento à atenção básica e vai ajudar a garantir atendimento mais resolutivo no tempo oportuno.
Nesta carta, não pretendo citar cada uma de nossas propostas, mas reafirmar meu compromisso de priorizar a Saúde, fortalecer o SUS e avançar na garantia do direito à Saúde. Implementamos as bases necessárias para continuar essa mudança. Estamos certos de que trilhamos o caminho para melhorar a gestão do sistema de Saúde, qualificar o atendimento e humanizar os serviços. E para isso contamos com seu o apoio e o seu voto!


Dilma Rousseff

Fonte: http://www.saladeimprensadilma.com.br/2014/10/15/carta-aos-trabalhadores-da-saude-e-usuarios-do-sus/


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Farmacêuticos criam banners de apoio a Dilma

Recebemos da Farmacêutica Catarine Cavalcanti dois banners. Divulgamos abaixo...










Ato suprapartidário em SP: Saúde com Dilma!

PARTICIPEM!!!


Médicos com Dilma, por mais futuro!

Médicos lançaram manifesto em apoio a reeleição de Dilma. Ele pode ser acessado no site: http://www.medicoscomdilma.med.br/. 
Leia abaixo a íntegra do manifesto





1. No nosso trabalho como médicos e médicas, seja atendendo diretamente a população ou em outras funções no Sistema Único de Saúde (SUS), percebemos claramente o impacto das políticas públicas nas condições de vida do povo brasileiro nos últimos anos. Acompanhamos com empatia e senso de responsabilidade as dores e a vida sofrida do povo, os ganhos sociais e as alegrias do povo. Arregaçamos as mangas fazendo o nosso melhor. E assim como participamos das transformações pelas quais o Brasil passou nos últimos anos e não deixamos de nos posicionar em defesa dos interesses nacionais, hoje novamente o fazemos.


2. Na saúde o saldo é positivo. Somos o maior sistema de saúde público universal do mundo, com um SUS que pertence a 200 milhões de brasileiros. Com a lei do Mais Médicos promulgada pela presidenta Dilma, hoje o país ampliou o atendimento médico diretamente a 50 milhões de brasileiros. Além da ampliação do acesso ao atendimento médico, numa só tacada a Lei do Mais Médicos ampliou também o envolvimento dos serviços de saúde na formação dos jovens médicos e o acesso ao ensino superior. Dilma efetivou como nunca a formação de profissionais de saúde enquanto responsabilidade do Estado Brasileiro, como previsto em nossa Constituição. Estamos diante da mais importante ação de ampliação de acesso à saúde desde a criação do SUS.

3. A candidatura da presidenta Dilma Rousseff (PT) é a candidatura que representa as mudanças que aconteceram no Brasil a partir das políticas sociais desenvolvidas desde os governos Lula na saúde, educação, economia, diplomacia, meio ambiente, geração de energia, na exploração do pré-sal, no combate a miséria e a fome, direito à memória e à verdade, bem como na ampliação dos direitos das minorias.

4. Esse ciclo de desenvolvimento trouxe grandes ganhos sociais, como redução das desigualdades, melhoria dos indicadores de saúde (como a mortalidade infantil, que reduziu enormemente), baixos índices de desemprego, ampliação do acesso à saúde e educação, aumento da participação popular e da transparência na gestão pública, redução do desmatamento florestal, reativação de vários segmentos da indústria nacional, baixa inflação, aumento do investimento público e importante redução dos juros da dívida pública.

5.  As duas principais candidaturas da oposição, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) cada uma a sua maneira, flertam com a demagogia que tenta esconder quais seriam as consequências para o país das políticas de governo que ambos propõem com tanta semelhança, bradando “choque de gestão” de cá e “nova política” de lá. Num Brasil que quer seguir reduzindo desigualdades sociais, e ampliando e melhorando os serviços públicos não pode ser admissível propostas econômicas que gerem desemprego, aumento de impostos, mais poder aos bancos, perda dos aumentos anuais do salário mínimo ou violações dos direitos das minorias.

6. Dilma é a presidenta que representa o novo ciclo para o Brasil. É um ciclo democrático, com disposição para apoiar a ampliação da participação do povo nas decisões do Estado brasileiro, e também uma Reforma Política que estabeleça no mínimo: a) limites a influência do dinheiro dos bancos e das empresas sobre o processo eleitoral (proibindo assim as suas doações para as campanhas eleitorais), b) reduza as distorções que mantém certas populações sub-representadas nos processos decisórios e c) avance nos mecanismos de participação direta na democracia.

7. A disposição em promover tal Reforma Política ficou clara com o apoio ao “Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político” que colheu votos de 1º a 7 de setembro em todo o país e já aponta para um novo cenário na luta dos movimentos sociais nos próximos períodos, onde se quer mais participação social nas decisões sobre a Reforma Política.